quarta-feira, 10 de junho de 2009

Cultura

Estamos perante um população inerte e apática onde vigora a cultura da mini e do futebol. A cultura de massas impera. A heterogeneidade artística é posta de parte.

Este tipo de cultura acabou por esvaziar o conteúdo dos espectáculos e eventos artísticos, bem como a cabeça das pessoas. A atenção esvaece no trivial, supérfluo e sensacionalista. A Conformidade de opiniões e a diminuição de espírito crítico ganham raízes.

Não é dada qualquer importância ao facto das belas-artes ter a capacidade de reunir todas as dimensões humanas. Pergunto-me se a população tem consciência disso. A ignorância é soberana e o desinteresse pelas ideias é total.

Estamos soterrados pelo fútil, por tudo o que carece de sentido. Porém, sendo o objectivo reverter a actual situação, que fazer? Promover eventos culturais ou esperar que a escola dê a formação que não é dada no meio familiar?

A polémica instala-se mas nada é feito.

Sejamos sinceros… É desgastante promover eventos culturais que são continuamente desaproveitados, assim como é ridículo ter esperança que o sistema educacional vise fomentar uma mentalidade crítica, neotérica e consciente. Além de ser inútil tentar abrir os olhos às pessoas confio em Aristóteles quando diz: “nada nos indica que o ser humano goste de aprender”.

Pah, merda para isto! É deixar a população estagnar. Não vale a pena tentar lutar para que o povo tenha um fim diferente que um charco de água estagnada. É deixar apodrecer!

A solução? Dispersar e cavar!

Passo a palavra a Luís Pacheco: “Entre os canhões cavar, cavar…”

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