Estamos perante um população inerte e apática onde vigora a cultura da mini e do futebol. A cultura de massas impera. A heterogeneidade artística é posta de parte.
Este tipo de cultura acabou por esvaziar o conteúdo dos espectáculos e eventos artísticos, bem como a cabeça das pessoas. A atenção esvaece no trivial, supérfluo e sensacionalista. A Conformidade de opiniões e a diminuição de espírito crítico ganham raízes.
Não é dada qualquer importância ao facto das belas-artes ter a capacidade de reunir todas as dimensões humanas. Pergunto-me se a população tem consciência disso. A ignorância é soberana e o desinteresse pelas ideias é total.
Estamos soterrados pelo fútil, por tudo o que carece de sentido. Porém, sendo o objectivo reverter a actual situação, que fazer? Promover eventos culturais ou esperar que a escola dê a formação que não é dada no meio familiar?
A polémica instala-se mas nada é feito.
Sejamos sinceros… É desgastante promover eventos culturais que são continuamente desaproveitados, assim como é ridículo ter esperança que o sistema educacional vise fomentar uma mentalidade crítica, neotérica e consciente. Além de ser inútil tentar abrir os olhos às pessoas confio em Aristóteles quando diz: “nada nos indica que o ser humano goste de aprender”.
Pah, merda para isto! É deixar a população estagnar. Não vale a pena tentar lutar para que o povo tenha um fim diferente que um charco de água estagnada. É deixar apodrecer!
A solução? Dispersar e cavar!
Passo a palavra a Luís Pacheco: “Entre os canhões cavar, cavar…”
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